Pilotos Brasileiros – Cristiano de Sá

A Revista Simuladores Brasil tem o prazer de trazer, um dos pilotos brasileiros com maior destaque internacional, levando o nome do automobilismo brasileiro para o mundo.

Iremos trazer notícias das conquistas do Cristiano de Sá em nossa coluna: Pilotos Brasileiros

Entrevista Cristiano de Sá

Qual foi seu início no mundo das corridas reais e virtuais?

Comecei no iRacing em meados de 2013. Um amigo (Rafael Matta) me mostrou as corridas online e achei muito bem feito. Os bons resultados começaram a aparecer no começo de 2014 quando fiz alguns top 10 no campeonato oficial do iRacing de Indy oval e fui campeão geral na Street Stock, além de ter sido campeão em alguns de Time Trial. Depois de algum tempo comecei a não gostar do iRacing, não de fato do simulador, mas achei que a comunidade estava passando um pouco dos limites quanto a competitividade, achei que começou a existir vaidade demais sobrepondo a diversão e a paixão pelas boas corridas. Cometi a basteira de aceitar ser diretor de provas isso me trouxe muito stress. Nessa época com a gravidez da minha esposa fiz uma pausa do AV por uns 8 meses e quando voltei conheci o RaceRoom que me conquistou rapidamente principalmente pelo FFB e os sons, um simulador que me fez ter vontade de novo de pilotar por pilotar.

 

Cristiano, o mundo do automobilismo virtual acompanhou sua grande conquista e viagem para a competição mundial do Raceroom na Alemanha. o que mudou após a viagem e como é ser um ídolo para muitos pilotos virtuais?

Não me considero um ídolo mas fico feliz de saber que servi de inspiração para mais gente se empenhar e curtir o AV. Percebi um aumento considerável de brasileiros no RaceRoom, acho que fui o “desbravador” desse simulador e me orgulho muito disso. Quanto às mudanças após a viagem, percebi que tive mais visibilidade do que imaginava pois comecei a receber diversos convites para correr em ligas, teve as entrevistas também. Tive meus 15 minutos de fama. Rs
Acho também que essa viagem motivou ainda mais a Thrustmaster a acreditar no eSport.

 

Qual a equipamento utiliza e qual importância desse equipamento para seu desempenho?

Hoje utilizo um Thrustmaster T-GT. Acredito que um bom equipamento melhora sim o desempenho, mas não tanto em te deixar mais rápido mas principalmente em regularidade. O que mais gosto em usar um equipamento tão bom é o prazer de pilotar o mais realista possível.

Ao ser patrocinado por uma empresa internacional, sente uma falta de engajamento das empresas brasileiras para apoiarem os pilotos brasileiros?

Sim. Mas isso, infelizmente, não acontece só no AV. Acredito ser uma questão cultural por aqui.

 

 

Quais são as competições que está participando no momento e em quais simuladores ?

Atualmente meu foco tem sido o Gran Turismo Sport na plataforma PS4. Comecei no final de 2017 assim que o simulador foi lançado. O GT Sport me surpreendeu demais. É incrível a evolução dos consoles no que antes era considerado apenas jogos de corrida.

Estou fazendo a pré-temporada do mundial FIA onde ocupo hoje a 3ª posição no campeonato de construtores representando a marca Mazda. Também venho correndo na liga RMB pela categoria M6 onde sou o vice-líder e fazendo algumas corridas na liga VMax com o RaceRoom pra matar a saudade.

 

Quais são suas expectativas em um futuro próximo para o automobilismo virtual no Brasil?

A perspectiva é boa. Acredito que 2019 será o ano em que o AV entrará de fato no cenário dos eSports devido a evolução dos títulos e volantes para console. Outro fator que deve pesar nesse crescimento é a parceria das categorias e equipes reais com o AV. O pessoal do real parou de enxergar o AV como concorrente para enxerga-lo como ferramenta de divulgação.

 

Qual seu ídolo das corridas?

Sempre fui muito fã do Rubens Barrichello. Não apenas o admiro como piloto como também o admiro como pessoa. Outro cara que sou fã é o Djalma Fogaça, da Truck.

 

 

Como define o piloto Cristiano de Sá?

Sou um cara que gosta de se divertir e fazer amigos. Já tive minha fase de querer vencer sempre, principalmente no começo do AV. Mas aprendi muito nos últimos anos a curtir mais o AV sem me pressionar tanto. Aprendi que o que vale mesmo é o prazer de pilotar e se divertir, superar a nós mesmos.

Qual sua mensagem para os pilotos que estão lutando para se profissionalizar no automobilismo virtual?

A profissionalização não é um caminho fácil e é bastante incerto, assim como o automobilismo real e outros esportes. Portanto, treine, dedique-se, mas ACIMA DE TUDO, não deixe de curtir, se divertir. Não queira vencer a qualquer custo. O profissional dos eSports não é aquele que vence 100%, mas aquele que passa uma imagem positiva dos seus patrocinadores e que atraia o interesse do público, vencendo ou não.

 

 

 

 

 

 

Cristiano de Sá em ação

Testando o Rally Wheel add-On

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Entrevista – Claudemir Manoel Correa

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Inaugurando nossa sessão de entrevistas, o nosso primeiro entrevistado não poderia ser melhor. Ele poderia ser chamado de nomes como ” Professor Pardal ou MacGyver “,

mas o nome de nosso entrevistado é Claudemir Manoel Correa.

Claudemir foi um garoto humilde e apaixonado por jogos , acompanhou mesmo que a distância, por não ter condições de adquirir as novidades da época, todas evoluções da maneira de jogar e interagir com jogos. Essa situação não permitiu que nosso entrevistado desistisse, muito pelo contrário, fez despertar uma curiosidade e criatividade singular no automobilismo virtual.

Começou a desmontar e customizar equipamentos, achando assim uma maneira de adquirir equipamentos melhores e aí começa a reviravolta na vida de Claudemir

Em 2010 conheceu os computadores e logo em seguida conheceu os simuladores e os periféricos como volantes com force feedback. Claudemir então descobriu o Automobilismo Virtual

Percebendo uma demanda do mercado e a falta de peças de reposição, Claudemir começa a produzir potenciômetros para substituir os que apresentavam defeitos nos pedais seja por sujeira ou pela expiração de sua vida útil.

Percebendo que encontrar peças de reposição no Brasil era quase impossível então começa a reparar, fabricar e vender essas peças atingindo assim clientes nacionais e internacionais pela qualidade de seus produtos.

Nascia assim a empresa CMC.

 

Revista Simuladores Brasil  – Qual foi seu primeiro simulador?

Claudemir  –  Meu primeiro simulador foi feito por mim mesmo! Eu sempre gostei de jogos de carros e curtia muito desde criança, mas nunca tive condições de ter um volante e jogava em vídeo game com Joystick. Então consegui comprar um computador e acabei conhecendo o primeiro simulador o rFactor 1. Percebi que era impossível guiar o carro com Joystick. Então fui atrás de resolver o problema, infelizmente eu não conseguia comprar um volante por não ter condições financeiras! Não tinha como comprar. Desmontei o meu Joystick e fiz meu próprio volante a partir dele, com pedais, volante e câmbio sequencial.

Então facilito muito heheh. Porém algum tempo depois conheci o mundo do AV e fiquei fascinado! Mas também decepção veio depois quando consegui entrar pela primeira vez online pois meu volante não tinha condições de atender ao quanto era preciso. Começou minha luta pra ter um volante bom e  depois de 1 ano e meio juntando dinheiro consegui comprar meu primeiro volante um G27 que tenho até hoje. Aí sim começou minha carreira de piloto.

Revista Simuladores Brasil – Tem acompanhado algum simulador mais de perto?

Claudemir  – Bom, eu não tenho acompanhado profundamente os novos jogos de simuladores, pois não tenho muito conhecimento técnico para falar deles! Mas eu tenho uns jogos preferidos. Como Asetto Corsa, rf2 e automobilista. Infelizmente nunca testei o Iracing onde a fama dele é superior aos outros. Mas é muito difícil se falar de um simulador porque todos têm seus prós e contras. Mas acredito estarem no caminho certo e se a gente perguntar para cada um qual é o melhor sempre tem um com gosto diferente a respeito disso.

Revista Simuladores Brasil  – Corre em algum simulador atualmente?

Claudemir  –  Atualmente não estou participando de nenhum campeonato, pois duas coisas no momento me impedem de voltar às pistas. Primeiro  que a CMC SimRacing está tomando muito do meu tempo atual, embora a gente sempre arrume um tempo para isso né? Mas meu maior problema não é o trabalho não! É que infelizmente em 2015 sofri um acidente de trabalho, onde tive 7 fraturas no crânio e na face. Passei por várias cirurgias entre plástica e reconstrução da face e estou ainda em recuperação, pois afetou um pouco da minha visão. Para não prejudicar ninguém nos campeonatos estou afastado, e corro apenas em offline . Pretendo sim voltar porque por mais que eu não seja um bom piloto, estar na comunidade do AV com meus amigos me faz muito bem.

 

Revista Simuladores Brasil  – Claudemir quais desafios de ser um empreendedor do Automobilismo virtual no Brasil?

A imagem pode conter: carroClaudemir  – Eu acredito que o maior desafio em ser um empreendedor do AV no Brasil é não ser acreditado! Tipo assim, infelizmente começa na criação de algo, geralmente você tem um ideal de melhorar ou até mesmo criar algo, mas você se depara com inúmeras dificuldades e barreiras em que te impedem de prosseguir e muitos acabam desistindo. Começando na estrutura você tem o conhecimento mas precisa de ferramentas específicas pra certos trabalhos então você tenta terceirizar, mas não é visto com bons olhos e sempre deixam suas peças por último ou nem mesmo te dão atenção! e quando dão colocam preços absurdos ou querem que se faça em grandes quantidades. Para quem está tentando criar algo não se pode fazer estoques de peças sem nem mesmo saber se irá funcionar de início pois pode haver erros e então as peças ficam perdidas. Outro caso é que infelizmente, não a maioria, olham os produtos nacionais com desprezo e valorizam muito o produto de fora, e nem sempre o produto é tão bom assim. Mas como já tem um bom nome, uma marca registrada mundialmente se torna mais “confiável” comprá-los. Eu conheço muitos empreendedores aqui no Brasil e muitos deles que não vou citar para não esquecer de ninguém. Tem ótimos produtos com ótimos acabamentos e que atendem perfeitamente seu propósito. Mas infelizmente ainda as pessoas têm receio em comprá-los por não ter uma grande marca. Eu mesmo já recebi várias críticas, umas construtivas e outras não! E para alguns nossos trabalhos são vistos com gambiarras! O que as vezes faz com que desistamos de ser um empreendedor.

Revista Simuladores Brasil  – qual o motivo de realizar uma rifa?

Claudemir  – O motivo que me levou a fazer uma rifa foi a questão de falta de estrutura. Como havia falado a CMC SimRacing foi criada por incentivos de amigos. Por pensar no AV em si, não como uma forma de enriquecer, mas sim fazer produtos equipamentos com preços mais justos para que todos possam se divertir e ser acessível no bolso, apesar de não podermos sair muito da realidade do custo de Nenhum texto alternativo automático disponível.um produto. Meus produtos são 80% artesanais e muitos dos equipamentos não consigo consertar por falta de ferramentas adequadas. Para eu poder comprar os equipamentos mais essenciais eu levaria anos para conseguir sozinho. Então alguns amigos queriam arrecadar valores como doação para que eu pudesse ir comprando mais rápido. Mas eu achei melhor por um produto para uma rifa e devolver 50% de cada bilhete em forma de desconto em serviços com a CMC SimRacing. Assim um ajuda o outro e podemos fazer mais pelo AV Nacional.

Revista Simuladores Brasil  – Quais seus planos para o futuro?

Claudemir  – Meus planos para futuro eu deixo nas mãos de Deus . Porque sonho nós temos, o difícil é realizarmos, mas nunca desistir né? Eu tenho vários projetos, mas sem estrutura ainda não é possível. Tenho em andamento um volante com force Feed Back como direct driver que já está quase pronto para iniciar os testes, entre outros.

Revista Simuladores Brasil  – Qual a importância da união no Av nacional?

Claudemir  –  Bom, a união do AV Nacional está crescendo muito! E isso é importante demais. Eu sempre falo para meus amigos deixarem as brigas lá na pista. Aqui fora temos que ser unidos pra que possamos manter as ligas e equipes vivas.

Revista Simuladores Brasil  – Qual seria uma mensagem para um jovem com a mesma origem humilde que a sua e que tem o sonho de entrar no mundo do AV?

Claudemir  –  Eu sempre digo a todos que nada vem de graça. Seja você mesmo lute por seus sonhos. Nunca desista. Fácil não é e nunca vai ser. Seja amigo e parceiro dentro e fora das pistas. Não é porque você está sentado atrás de um volante sem correr risco de vida na pista que você deve andar como louco, pois muitas pessoas passam horas e dias treinando para um evento. E se você quiser ser um criador empreendedor em qualquer área, faça com muito amor, carinho e trate todos com muito respeito, mesmo que não receba da mesma forma. Assim, tudo irá dar certo em sua vida. Eu digo que sou muito abençoado por ter tantas pessoas acreditando em mim, só tenho que agradecer.

Revista Simuladores Brasil – Obrigado Claudemir pela entrevista!!!.

Pessoal abaixo esta o link da rifa do Claudemir que irá ajudar adquirir melhores ferramentas e impulsionar seus projetos e sua produção

A Rifa custa R$ 50,00 e serão vendidos 200 bilhetes e o sorteio está previsto para ocorrer no dia 24 de dezembro.

Imperdível essa oportunidade!!! A Revista Simuladores Brasil acredita na união do A.V. nacional !!!

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Project Cars 2 – Bruno Peres entrevista Stephen Viljoen

Bruno Peres teve a oportunidade de entrevistar ninguém menos que Estephen Viljoen ( Diretor ) de desenvolvimento do Project Cars2

Gentilmente Bruno Peres ( Sim-Force )  permitiu que compartilhássemos o vídeo da entrevista.

Bruno abordou diversos assuntos na entrevista, o mais impressionante foi sobre os recursos inéditos para as ligas e para quem narra as corridas.

Estephen também deu detalhes sobre a flexibilidade do piloto poder optar por diversos ajustes que permitem total imersão na simulação.

Confira abaixo o vídeo:

Não esqueça de curtir e se inscrever no canal Sim-Force.

 

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